A cidade de Salvador, logo quando fundada, já atraía a atenção do mundo pela localização estratégica e pela natural riqueza. Nos seus dois primeiros séculos de existência, Salvador precisou construir muralhas para se defender dos ataques de índios e saqueadores ingleses, espanhóis, franceses e holandeses. Assim, a cidade de São Salvador da Bahia de Todos os Santos foi sendo construída sob o signo da fortificação militar.A linha dos fortes foi idealizada para proteger a antiga cidade, margeada pela Baía de Todos os Santos. Foram construídos fortes de baixas paredes, diferentemente dos castelos medievais. Tais esforços, porém, foram ineficazes para impedir a entrada dos holandeses na nossa terra. Depois desse episódio, houve uma reformulação e ampliação da área de defesa dos fortes, além da construção de outros novos.A febre da construção militar fez com que, no final do século XVII, já houvesse 14 fortificações na Baía de Todos os Santos e que Salvador fosse a cidade mais protegida dos séculos XVII e XVIII. Com o passar do tempo os fortes perderam a sua função de defesa e, com o crescimento de Salvador, alguns deles desapareceram. Os onze fortes de Salvador são o de Santo Antônio da Barra, hoje mais conhecido como Farol da Barra, o de Santo Maria e o de São Diogo, os três na Barra; o de São Paulo da Gamboa, na Gamboa de Baixo; o de São Pedro, no centro da cidade; o São Marcelo, na Baía de Todos os Santos; o de Santo Alberto, conhecido como Lagartixa, próximo ao terminal do ferry-boat; Jequitaia; Santo Antônio Além do Carmo, no bairro de Santo Antônio; Nossa Senhora do Monte Serrat, em Monte Serrat, na Cidade Baixa, e o do Barbalho.Os fortes são patrimônios históricos, símbolos de um passado de lutas e bravuras da cidade. Estas construções suntuosas continuam sendo o cenário que povoa o imaginário dos que as conhecem, com suas lendas e episódios reais do tempo da colonização. Os Fortes de Santo Antônio da Barra, São Diogo, Santa Maria e Nossa Senhora de Monte Serrat podem ser visitados sem restrições. Já os fortes de São Pedro e Santo Alberto requerem a autorização prévia do Exército para os grupos de visitação.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
fortes de salvador
A cidade de Salvador, logo quando fundada, já atraía a atenção do mundo pela localização estratégica e pela natural riqueza. Nos seus dois primeiros séculos de existência, Salvador precisou construir muralhas para se defender dos ataques de índios e saqueadores ingleses, espanhóis, franceses e holandeses. Assim, a cidade de São Salvador da Bahia de Todos os Santos foi sendo construída sob o signo da fortificação militar.A linha dos fortes foi idealizada para proteger a antiga cidade, margeada pela Baía de Todos os Santos. Foram construídos fortes de baixas paredes, diferentemente dos castelos medievais. Tais esforços, porém, foram ineficazes para impedir a entrada dos holandeses na nossa terra. Depois desse episódio, houve uma reformulação e ampliação da área de defesa dos fortes, além da construção de outros novos.A febre da construção militar fez com que, no final do século XVII, já houvesse 14 fortificações na Baía de Todos os Santos e que Salvador fosse a cidade mais protegida dos séculos XVII e XVIII. Com o passar do tempo os fortes perderam a sua função de defesa e, com o crescimento de Salvador, alguns deles desapareceram. Os onze fortes de Salvador são o de Santo Antônio da Barra, hoje mais conhecido como Farol da Barra, o de Santo Maria e o de São Diogo, os três na Barra; o de São Paulo da Gamboa, na Gamboa de Baixo; o de São Pedro, no centro da cidade; o São Marcelo, na Baía de Todos os Santos; o de Santo Alberto, conhecido como Lagartixa, próximo ao terminal do ferry-boat; Jequitaia; Santo Antônio Além do Carmo, no bairro de Santo Antônio; Nossa Senhora do Monte Serrat, em Monte Serrat, na Cidade Baixa, e o do Barbalho.Os fortes são patrimônios históricos, símbolos de um passado de lutas e bravuras da cidade. Estas construções suntuosas continuam sendo o cenário que povoa o imaginário dos que as conhecem, com suas lendas e episódios reais do tempo da colonização. Os Fortes de Santo Antônio da Barra, São Diogo, Santa Maria e Nossa Senhora de Monte Serrat podem ser visitados sem restrições. Já os fortes de São Pedro e Santo Alberto requerem a autorização prévia do Exército para os grupos de visitação.
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